MEUS LIVROS

Pessoal, tenho dois livros lançados. Para adquiri-los acesse os links a seguir:

Nos trilhos do trem e outras (livro impresso) crônicas: https://editoramultifoco.com.br/loja/product/nos-trilhos-do-trem-e-outras-cronicas/

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CONHECENDO O AUTOR DO BLOG

O professor e escritor Marcos Cortinovis Carvalho nasceu no Rio de Janeiro, na capital, em 1975. Após estabelecer-se profissionalmente como professor, foi morar em Mangaratiba, município da Costa Verde fluminense, onde permaneceu por três anos. Atualmente reside em Itaguaí, município da região metropolitana do Rio de Janeiro, compreendida entre a Baixada Fluminense e a Costa Verde.

Casou-se em 1998, tem dois filhos e um neto. Estudou Direito, mas não chegou a se formar, trancou o curso quando iniciou o quinto ano da faculdade e, em seguida, ingressou no curso de Letras. Fez especialização em Linguística e Língua Portuguesa e cursou Mestrado, cuja pesquisa volta-se à leitura e produção textual de alunos em privação de liberdade.

É professor da Rede Estadual de Ensino do Rio de Janeiro, possui duas matrículas públicas: por uma delas, é lotado em uma escola situada em um presídio, onde, além de lecionar Língua Portuguesa e Literatura, coordena trabalhos extraclasse – o Festival de Música e o Café Literário – os quais visam não apenas o desenvolvimento intelectual dos alunos, mas também a sensibilidade artística deles; por outra matrícula, leciona Português e Literatura em Itaguaí.

Lançou-se pela primeira vez no mundo da literatura como escritor com a obra "Nos trilhos do trem e outras crônicas", em que, além de outros temas, inspira-se no dia a dia do trem suburbano do Rio de Janeiro.

Além disso, inspirou-se em cronistas pelos quais tem grande admiração – Luís Fernando Veríssimo, Stanislaw Ponte Preta, Rubem Braga e Zuenir Ventura – e pretende alçar mais voos no universo literário.

sábado, 30 de novembro de 2019

Advérbio

Texto 1

Cidadezinha qualquer
(Carlos Drummond de Andrade)

Casas entre bananeiras 
mulheres entre laranjeiras 
pomar, amor, cantar.

Um homem vai devagar. 
Um cachorro vai devagar. 
Um burro vai devagar. 
Devagar... as janelas olham.

Eta vida besta, meu Deus.

1) A mesma oração se repete nos versos 4, 5 e 6, mudando apenas o sujeito. Com base no próprio poema, a intenção contida na repetição é:

a)  demonstrar que a cidade é bem agitada.
b) reforçar a ideia de monotonia da cidade.  
c) demonstrar que várias pessoas praticam a mesma ação na cidade.
d) reforçar o tom de insatisfação dos moradores da cidade.
e) Transmitir ideia de união, uma vez que os habitantes praticam a mesma ação.

2)  Os advérbios são classes de palavras responsáveis por indicar a circunstância em que se dá uma ação verbal. Nesse sentido, pode-se observar que, na segunda estrofe,  há a repetição de um mesmo advérbio, cuja função no texto é:

a) imprimir circunstância de tempo em relação à ação verbal.
a) imprimir circunstância de intensidade em relação à ação verbal.
a) imprimir circunstância de afirmação em relação à ação verbal.
a) imprimir circunstância de lugar em relação à ação verbal.
e) imprimir circunstância de modo em relação à ação verbal.

3) Os advérbios usados na primeira estrofe – “entre bananeiras” e “entre laranjais” –, além da sua função primária de indicar a circunstância da ação do verbo, assumem outra função especial nesse texto, que é:

a) contribuir com a caracterização da cidade
b) apenas de indicar circunstancia de lugar
c) atribuir valor semântico de afirmação aos versos
d) contribuir com a intensificação em que ocorrem as ações no texto
e) auxiliar na construção do sentido dos termos “bananeiras” e “laranjeiras”

4) (UNIFESP-2010) Considere a charge e as afirmações.


I. O advérbio já, indicativo de tempo, atribui à frase o sentido de mudança;

II. Entende-se pela frase da charge que a população de idosos atingiu um patamar inédito no país;
III. Observando a imagem, tem-se que a fila de velhinhos esperando um lugar no banco sugere o aumento de idosos no país.

Está correto o que se afirma em:

a) I apenas.
b) II apenas.
c) I e II apenas.
d) II e III apenas.
e) I, II e III.

Texto 2
Soneto de fidelidade
(Vinicius de Moraes)

De tudo, ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.

Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento.

E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama

Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.

5) No segundo verso do poema, no qual o poeta mostra como tratará o seu amor, as expressões “com tal zelo”, “sempre” e “tanto” dão, respectivamente, ideia de

a) modo - intensidade - modo.
b) modo - tempo - intensidade.
c) tempo - tempo - modo.
d) finalidade - tempo - modo.
e) finalidade - modo - intensidade









GARITO

1 – B 
2 – E
3 – A
4 – E
5 – B



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