A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo sobre o tema: “A QUESTÃO DA CULTURA DO CANCELAMENTO NAS REDES SOCIAIS”, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
https://pt-br.facebook.com/quebrandootabu/posts/3180181482038217
TEXTO
II
Movimento que
tem força principalmente nas redes sociais, a cultura do cancelamento envolve
uma iniciativa de conscientização e interrupção do apoio a um artista,
político, empresa, produto ou personalidade pública devido à demonstração de
algum tipo de postura considerada inaceitável. Normalmente, as atitudes que
geram essa onda são do ponto de vista ideológico ou comportamental.
https://canaltech.com.br/redes-sociais/a-cultura-de-cancelamento-foi-eleita-como-termo-do-ano-em-2019-156809/
TEXTO III
Como tudo na vida, a cultura do cancelamento tem bônus e ônus. Como ponto positivo, percebo a indignação das pessoas em relação a situações que antes passavam despercebidas, como casos de preconceito, machismo e racismo, além dos citados acima. No entanto, o ponto negativo desse “movimento” está na “anulação” por completo. Não há uma conversa, não há uma busca por se colocar no lugar do outro. É claro que há atitudes que são deploráveis e até criminosas. E, para usar outro termo da internet, não é preciso “passar pano” acobertando erros. Mas a decisão de cancelar alguém, muitas vezes, pode ser drástica demais. É como se tivéssemos o poder de eliminar, ao melhor estilo do que ocorre em realities shows — onde isso, de fato, é uma brincadeira, parte de uma dinâmica de jogo — sem direito a resposta ou retratação.
https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/opiniao/2020/03/17/internas_opiniao,834742/artigo-a-cultura-do-cancelamento.shtml
TEXTO IV
Os impactos: positivos, negativos e
nulos
Muitos
daqueles que foram alvo de cancelamentos, ou que se solidarizam com pessoas que
tenham sido criticadas dessa forma, se queixam de uma perseguição inquisitorial
que cercearia o discurso e as ações de comediantes, artistas, políticos e
youtubers. Críticos apontam ainda que as reações muitas vezes alcançam
dimensões desproporcionais ou se dão sem base em fatos. “Não existe qualquer
zona cinzenta a partir da lógica do espetáculo”, pondera o doutor em psicologia
Leonardo Goldberg. “E a cultura do cancelamento entra nessa esteira de modo
completamente arbitrário, porque [faz parte] da lógica da não contradição, tão
presente na internet. Não existe conversa ou escuta”. “Acho que o [aspecto]
negativo é a forma como a gente lida numa certa cultura do ‘hater’, do ódio,
esquecendo que precisa fazer críticas mais embasadas e ter mais consciência
coletiva da nossa responsabilidade”, disse ao Nexo a colunista e feminista
Stephanie Ribeiro. Os efeitos da cultura do cancelamento, no entanto, são em
geral menos efetivos do que os “canceladores” poderiam desejar e do que os
“cancelados” costumam alardear. “Às vezes, é uma forma até meio rasa de lidar
com questões que são estruturalmente muito complexas”, afirma Ribeiro. “Não
vejo impactos muito reais em relação a manifestações virtuais que confrontam
comportamentos ou falas”. Ela cita o caso do jornalista William Waack, que foi
demitido da Rede Globo após o vazamento de um vídeo no qual fazia comentários
racistas, e teve sua contratação recentemente anunciada por uma nova emissora.
(...)
https://www.nexojornal.com.br/expresso/2019/11/01/Quais-os-efeitos-da-cultura-do-cancelamento
TEXTO
V
https://images.app.goo.gl/NGKcNpG8TZdKTTnz9
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