Texto 1
A
etiqueta nas redes sociais
(Ryana
Gonçalves)
Ultimamente, temos passado mais tempo no contato social cibernético do que no convívio social pessoal. Aqui adivinhamos emoções, não há toque, não há olhares silenciosos cheios de significados, não há presença, não há corpo. Há apenas o teclado, o mouse, a tela, o curtir, o compartilhar, o tweetar, retweetar, participar, excluir, bloquear, responder, perguntar.
Apesar de serem espaços sociais diferentes, igualmente vale a etiqueta que aprendemos em casa antes de sair para o mundo.
Todos têm suas manias, receios, ideias, caráter, costumes e essa coisa toda, mas todos devem ser, acima de tudo, RESPEITADOS. Assim como tem aquele cara que nunca posta nada, existe a menina que se expõe demais. Para ela, pode não ser exagero, mas para os outros sim. Vale o mesmo para caso inverso, existem pessoas sem noção de ambos os sexos, ignorem as estatísticas. (...).
Na realidade, o chato começa quando um começa a reclamar de tal coisa, daí aparece o fulano reclamando do que o cicrano está reclamando, e aí um monte de gente começa a reclamar dos dois que estão reclamando, e uns começam a reclamar dos outros, e daí já aparecem outros status reclamando... E eu estou reclamando dessa gente que como eu só reclama e não faz nada.
Vamos trocar ideias? Porque reclamar não acrescenta em nada, só desabafa e daqui a pouco o vazio do desabafo vira mais reclamação, chateação e falta do que fazer.
Mas daí aparece um ser reclamando daquele que posta algo produtivo, que reclama daquele que não posta algo produtivo, segue reclamando, e assim por diante.
Ah, a etiqueta das redes sociais! Que coisa complicada de se entender. Quanto mais a gente tenta colaborar, parece que mais piora. Pedir perguntas no Ask não significa se expor totalmente, compartilhar no Facebook não significa que concorda plena e totalmente com o que está escrito (todos têm o direito de achar legal, simplesmente), curtir não significa "dar em cima" e assim por diante. Temos que entender que assim como temos nossas preferências quanto à comida, e manias quanto às nossas coisas, também há pessoas com suas particularidades, e ter uma rede social não significa mostrar sua intimidade para o mundo. Ninguém é obrigado a nada.
E sabe o que é uma boa etiqueta, um comportamento muito refinado? Educação. Sim, aprecia-se a boa educação, o respeito, a igualdade. Isso faz falta. Assim como faz falta um bom diálogo frente a frente e sair para dar uma pedalada num dia de sol para entorpecer o corpo de vitamina D. Pense nisso!
(Texto adaptado - Disponível em: http://thefirstimpressionsofme.blogspot.com.br/)
O que é essa etiqueta a que o texto se refere?
b) ignorem as estatísticas
c) Ninguém é obrigado a nada
d) Junta a quantidade de gente sem noção, de puritanos, de revolucionários, revoltados, ignorantes e ignorados
e) Assim como faz falta um bom diálogo frente a frente
GABARITO
1) A autora trata do comportamento das pessoas na convivência pela Internet e, nesse sentido, ela considera que o que há nesse convívio é falta de respeito por parte dos usuários da rede.
2) Ela se refere ao ambiente virtual, onde as pessoas se relacionam através de redes sociais.
3) Essa etiqueta refere-se ao comportamento respeitoso que se deve ter nas interações com outras pessoas.
4) Ela sugere “diálogo frente a frente e sair para dar uma pedalada”.
5) Trata-se do ditongo aberto EI que, nesse caso, não recebe acento por estar uma palavra paroxítona.
6) Em DAÍ
(da-í) há um hiato, em que o I tônico fica sozinho na sílaba, e essa é uma
condição para se acentuar o hiato.
7) a - b - e
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