1) (UFPE) Assinale a alternativa em que o autor NÃO utiliza prosopopeia.
b) “As palavras
não nascem amarradas, elas saltam, se beijam, se dissolvem…” (Drummond)
c) “Quando essa
não-palavra morde a isca, alguma coisa se escreveu.” (Clarice Lispector)
d) “A poesia vai
à esquina comprar jornal”. (Ferreira Gullar)
e) “Meu
nome é Severino, Não tenho outro de pia”. (João Cabral de Melo Neto)
“A novidade veio
dar à praia
na qualidade
rara de sereia
metade um busto
de uma deusa maia
metade um grande
rabo de baleia
a novidade era o
máximo
do paradoxo
estendido na areia
alguns a desejar
seus beijos de deusa
outros a desejar
seu rabo pra ceia
oh, mundo tão
desigual
tudo tão
desigual
de um lado este
carnaval
do outro a fome
total
e a novidade que
seria um sonho
milagre risonho
da sereia
virava um
pesadelo tão medonho
ali naquela
praia, ali na areia
a novidade era a
guerra
entre o feliz
poeta e o esfomeado
estraçalhando
uma sereia bonita
despedaçando o
sonho pra cada lado”
(Gilberto Gil –
A Novidade)
b)
Paradoxo.
c) Hipérbole.
d) Sinestesia.
e) prosopopeia.
Fases de andar
escondida,
fases de vir
para a rua…
Perdição da
minha vida!
Perdição da vida
minha!
Tenho fases de
ser tua,
tenho outras de
ser sozinha.
Fases que vão e
que vêm,
no secreto
calendário
que um astrólogo
arbitrário
inventou para
meu uso.
a) Metáfora
b) Antítese
c) Prosopopeia
d) Aliteração
e) Assonância
Um galo sozinho
não tece uma manhã:
ele precisará
sempre de outros galos.
De um que apanhe
o grito que um galo antes
e o lance a
outro; e de outros galos
que com muitos
outros galos se cruzem
os fios de sol
de seus gritos de galo,
para que a
manhã, desde uma teia tênue,
se vá tecendo,
entre todos os galos.
E se encorpando
em tela, entre todos,
se erguendo
tenda, onde entrem todos,
se entretendendo
para todos, no toldo
(a manhã) que
plana livre de armação.
A manhã, toldo
de um tecido tão aéreo
que, tecido, se
eleva por si: luz balão.
b) antítese
c) aliteração
d) personificação
e) comparação
GABARITO
1) e
2) b
3) b
4) 4
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