-
(UERJ
– adaptada) Observe as formas sublinhadas em:
“Morava
então (1893) em uma casa de pensão no Catete. Já por esse
tempo, este
gênero de residência florescia no Rio de Janeiro. Aquela
era pequena e tranquila.”
Esse,
este
e aquela
são formas empregadas como recursos de coesão textual e ´pertencem
à classe dos pronomes. Sobre esses termos e as maneiras como eles
foram utilizados no texto, é correto afirmar que:
-
todos
são pronomes demonstrativos e foram empregados como pronomes
adjetivos.
-
“este”
é pronome demonstrativo e faz referência à “casa de pensão”,
portanto, conforme a norma culta, o autor deveria ter usado o
pronome “esse”.
-
o
pronome demonstrativo “aquela” está empregado como pronome
substantivo e se refere à “no Catete”.
-
“aquela”
e “este” são pronomes demonstrativos, no entanto, tem valor de
pronome possessivo, pois ambos indicam a posse da “casa de
pensão”.
-
“esse”
e “este” são, respectivamente, pronome adjetivo e pronome
substantivo.
Os
textos I e II servem de base para as questões de 2 e 3.
TEXTO
I
Pronominais
Dê-me
um cigarro
Diz
a gramática
Do
professor e do aluno
E
do mulato sabido
Mas
o bom negro e o bom branco
Da
Nação Brasileira
Dizem
todos os dias
Deixa
disso camarada
Me
dá um cigarro.
(ANDRADE,
Oswald de. Seleção de textos. São Paulo: Nova Cultural, 1988.)
TEXTO
II
“Iniciar
a frase com pronome oblíquo átono só é lícito na conversação
familiar, despreocupada, ou na língua escrita quando se deseja
reproduzir a fala dos personagens (…)”.
(CEGALLA.
Domingos Paschoal. Novíssima gramática da língua portuguesa.
São Paulo: Nacional, 1980.)
-
(ENEM)
Comparando a explicação dada pelos autores sobre essa regra,
pode-se afirmar que ambos:
a)
Condenam essa regra gramatical
b)
Acreditam que apenas os esclarecidos sabem essa regra.
c)
Criticam a presença de regras na gramática.
d)
Afirmam que não há regras para uso de pronomes.
e)
Relativizam essa regra gramatical.
-
Na
frase “Deixa disso
camarada”, o pronome sublinhado faz referência:
-
anafórica
à regra gramatical.
-
catafórica
ao uso popular dos pronomes oblíquos átonos.
-
anafórica
apenas ao saber dos mulatos.
-
catafórica
à frase “me dá um cigarro”.
-
análoga
a um apelo para pedir um cigarro.
O
texto III serve de base às questões 4 e 5.
TEXTO
III
“(...).
Salvei-te a vida uma vez, por um acaso, e sacrificaste-me a vida que
te ficou, expondo-te a morrer de fome como teu companheiro, a quem
mais procuras valer que a ti próprio. Nem uma queixa, nem uma
saudade, nem um indício manifestas de pezar! Quantos segredos e
mistérios grandiosos escondes talvez nessa alma pura e cândida,
quantas paixões sopeias dentro do peito sem dúvida atribulado! E
nós ousamos falar de dores diante de ti? Quão fracos e covardes
somos!”
(Fragmento
de Jerônimo
Cortereal: Crônica do século XVI)
-
Na
frase “Salvei-te
a vida uma vez”, o termo em destaque apresenta várias
finalidades. O item a seguir que não corresponde a uma análise
correta desse termo é:
Ele
faz referência a um interlocutor em 2ª pessoa.
-
Apesar
de ser um pronome pessoal oblíquo, ele tem valor de posse.
-
O
pronome “me” em “sacrificaste-me a vida”
-
Reescrevendo
a frase, pode-se obter o seguinte: “salvei a tua vida”.
-
Ele
faz referência a uma pessoa do discurso em 3ª pessoa.
Os
pronomes adjetivos ajudam a determinar o substantivos que eles
acompanham. Isso fica exemplificado na seguinte frase extraída do
texto III:
“expondo-te
a morrer de fome como teu companheiro”
-
“a
quem mais procuras valer”
-
“nem
um indício manifestas de pezar”
-
“E
nós ousamos falar de dores diante de ti”
-
“Quão
fracos e covardes somos”
GARITO
1
– B
2
– E
3
– A
4
– E
5
– A
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