Texto 1
Escola
(José Paulo Paes)
Escola
é o lugar aonde a gente vai quando não está de férias.
A
chefe da escola é a diretora.
A
diretora manda na professora.
A
professora manda na gente.
A
gente não manda em ninguém.
Só
quando manda alguém plantar batata.
Além
de fazer lição na escola, a gente tem de fazer lição de casa.
A
professora leva nossa lição de casa para a casa dela e corrige.
Se
a gente não errasse, a professora não precisava levar lição para casa.
Por
isso é que a gente erra.
Embora
não seja piano nem banco, a professora também dá notas.
Quem
não tem notas boas, não passa de ano.
(Será
que fica sempre com a mesma idade?)
1) Leia o verso “Escola é o lugar aonde a gente vai
quando não está de férias” e faça o que se pede:
a)
Determine o número de verbos:
b)
Identifique o sujeito de cada verbo:
2)
Destaque o núcleo do sujeito dos versos a
seguir:
a)
“A chefe da escola é a diretora.”
b)
A diretora manda na professora.
c)
“A professora manda na gente.”
d)
“A gente não manda em ninguém.”
3) No
poema, que comparação o poeta faz com a professora? Por que o poeta faz tal comparação?
Texto 2
Convite
(José Paulo Paes)
Poesia
é
brincar com as palavras
como
se brinca com bola,
papagaio,
pião.
Só
que
bola,
papagaio, pião
de
tanto brincar
se
gastam.
As
palavras não:
Quanto
mais se brinca
com
elas,
mais
novas ficam.
Como
a água do rio
que
é água sempre nova.
Como
cada dia
que
é sempre um novo dia.
Vamos
brincar de poesia?
1) Que relação há entre o título e o poema?
2)
Segundo poeta, que diferença há em brincar com
bola, papagaio e pião e brincar com palavras?
3) Leia
a 2ª estrofe e determine o sujeito do verbo “gastar” e classifique-o:
Texto 3
Soneto de fidelidade
(Vinícius de Moraes)
De
tudo ao meu amor serei atento
Antes,
e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que
mesmo em face do maior encanto
Dele
se encante mais meu pensamento.
Quero
vivê-lo em cada vão momento
E
em seu louvor hei de espalhar meu canto
E
rir meu riso e derramar meu pranto
Ao
seu pesar ou seu contentamento
E
assim, quando mais tarde me procure
Quem
sabe a morte, angústia de quem vive
Quem
sabe a solidão, fim de quem ama
Eu
possa me dizer do amor (que tive):
Que
não seja imortal, posto que é chama
Mas
que seja infinito enquanto dure.
1) Marque a opção cujo sentimento não é adequado ao
poema:
a)
Amor
b)
Lealdade
c)
Fidelidade
d)
Mágoa
2)
Alguns versos do poema estão em ordem inversa.
Organize-os em ordem direta (sujeito – verbo – complemento).
a)
“ao meu amor serei atento”.
b)
“em seu louvor hei de espalhar meu canto.
3)
Identifique o sujeito dos versos abaixo e
classifique-os:
a)
“Dele se encante mais meu pensamento."
b)
“Quero vivê-lo em cada momento”
4) A que sentimento o poeta se refere nos versos
“Que não seja imortal posto que é chama/mas que seja infinito enquanto dure”? Justifique.
Nenhum comentário:
Postar um comentário